segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Inquietudes

Oi pessoal a nossa disciplina de metodologia e ensino de matemática terminou, porém alguns questionamentos ficaram e com isto o desafio continua. Tornar a matemática prazerosa e desmistifica-la para cada criança, pode ser um deles. Uma das inquietudes que ainda tenho é o fato da disciplina de metodologia da matemática na Universidade ser tão importante na formação de pedagogos atuantes do nosso ensinoque se encontra em caráter mediocre, porém com uma carga horária muito reduzida. Bem pessoal estes foi mais uma conversa informal.
Juliana Machado.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Livro em questão

Na verdade o livro didático vem sendo utilizado em nossas escolas como a ferramenta primordial e essencial para a garantia do ensino. Acredito que não seja um equivoco a fundamentação das aulas neste material, o problema está na redução do ensino, com apenas uma base teórica. O professor muitas vezes não vislumbra de dedicação para o estudo, reflexão e análise desses. E os fatores que implicam para esta realidade permanecerem são muitos. O que ocasiona um ensino estereotipado e limitado. Porém, ainda há hoje em dia o uso de apostilas, que a meu ver dificulta ainda mais um ensino democrático e significante, uma vez que estas são universais, não considerando as particularidades da cultura local. Como pode ser utilizada uma apostila no norte do país e ela mesma no sul? Como ficam os conhecimentos que foram priorizados de geografia, matemática, português, história? É algo para pensarmos melhor?
Juliana Machado Fernandes

sábado, 8 de novembro de 2008

Materiais Matemáticos!

No processo de ensino-aprendizagem da matemática podemos utilizar vários materiais para auxiliar os alunos. O uso de recursos concretos pode facilitar realização das operações matemáticas e a compreensão de conceitos abstratos.

Material Dourado:

Criado por Maria Montessori (1870), este material auxilia na concretização das quatro operações fundamentais. Constituído de cubinhos, barras, placas e um cubo ele representa nosso sistema de numeração decimal-posicional, ou seja, unidade, dezena, centena, e milhar respectivamente. Podendo ser utilizado em diversas atividades, jogos....

Ábaco:


Este, como já citado na postagem anterior, representa nosso sistema decimal, e cada linha possui dez bolinhas representando: unidade, dezena, centena, unidade de milhar, dezena de milhar. Também pode ser usado em muitas atividades, mas principalmente na compreensão do “vai um” ou “sobe um” na adição, ou seja, “vai uma dezena”. O ábaco pode ser uma grande ajuda no inicio da aprendizagem da contagem.

Blocos Lógicos:

Criado por Dienes, os blocos lógicos contêm 48 peças divididas em três cores (amarelo, azul e vermelho), quatro formas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), dois tamanhos (pequeno e grande) e duas espessuras (fino e grosso). Sendo que as peças podem ser de madeira ou cartolina. O seu uso permite o aluno fazer comparações entre as formas geometrias e as diferentes cores.

Material Cusinaire:


Idealizado pelo professor belga Georges Cusinaire, cada barra é identificada pelo tamanho e pela cor, correspondendo a um numeral. As peças têm a forma de prismas retangulares de 1 cm² e o comprimento variável de 1 a 10cm. As cores são associadas aos numerais de 1 a 10.

Cada um desses materiais pode ser utilizado de muitas formas. Cabe ao professor explorar ao máximo o potencial e peculiaridades do material trabalhado. Dando também a oportunidade dos alunos manipularem e descobrirem como melhor usá-los.

Silviane Avila

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sistema numérico indo-arábico......




No dia 31 de Outubro fizemos em nossa sala de aula seminários para ampliarmos os nossos conhecimentos sobre os sistemas numéricos. Então nos organizamos em duplas. Utilizamos como fonte da nossa apresentação o livro da coleção “Vivendo a matemática - a numeração indo-arábica” do autor Luiz Márcio Imenes, ano 1997, editora Scipione. Duas duplas ficaram responsáveis em apresentar este livro por isso dividimos o que cada dupla iria apresentar, nós ficamos responsáveis por 4 capítulos do livro.
Os quatro capítulos foram:
Zero uma conquista difícil, a origem da numeração indo-arábica, mudanças na escrita dos algarismos e enfim, um sistema muito prático.
Fizemos nossa apresentação em forma de Power point, mas aqui colocaremos alguns trechos do livro de Imenes que consideramos importante.


“Levou muito tempo para que o zero fosse inventado, e mesmo depois, esse símbolo não foi aceito com facilidade. Vejamos por quê. Os números foram criados a partir de necessidades concretas, nas diversas contagens que se apresentavam no dia –a- dia. Os números surgiram como resposta à pergunta: Quantos?” (IMENES, p.33)

Se não temos o que contar, automaticamente não precisaríamos de um símbolo para representar o que não se tem.
Mas como o nosso sistema de numeração procura retratar o que se passa no ÁBACO é necessário que haja um símbolo para representar as casas vazias.
Podemos dizer então que a existência do zero tornou possível o sistema de numeração posicional que utilizamos até hoje.


Exemplo para representar o numéro 305 utilizariamos cinco unidades , zero dezenas e 3 centanas ,como representamos o ábaco o zero surgiu apartir dessa necessidade de representar as casas vazias do ábaco.
“No contato com os indianos, os árabes assimilaram o sistema de numeração decimal posicional. Ao invadirem a Europa, por volta do século VIII, para lá levaram essa representação de números. Por terem os árabes, dessa forma, difundido o sistema numérico indiano, ele passou a ser conhecido como INDO-ARÁBICO.”(IMENES, p.38)
Concluindo...

Um sistema de numeração para ser prático não deve utilizar variados símbolos. Mas sim deve utilizar um determinado número de símbolos que combinados podem representar quaisquer quantidades.
É o que acontece com o sistema indo-arábico com o uso de apenas dez símbolos:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Nosso sistema numérico é:
Indo-arábico posicional.


Juliana Machado Fernandes e Patrícia Thomas

Poema Matemático

"Às folhas tantas do livro de matemática, um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita. .
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base. Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.
"Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical.
"Eu sou a soma dos quadrados dos catetos, mas pode me chamar de hipotenusa". E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética, corresponde a almas irmãs, primos entre-si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas, curvas, círculos e linhas senoidais.
Nos jardins da quarta dimensão, escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas e os exegetas do universo finito.
Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim, resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar, uma perpendicular. Convidaram os padrinhos: o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro, sonhando com uma felicidade integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
Foi então que surgiu o máximo divisor comum, freqüentador de círculos concêntricos viciosos, ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum. Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade.
Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema, ele era a fração mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade e tudo que era espúrio passou a ser moralidade, como, aliás, em qualquer Sociedade ..."
(Millor Fernandes)

Thaísa C. R. Pacheco

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Essa história de livro didático...

Existem coisas que nós não podemos entender, e uma delas é o livro didático ajuda ou atrapalha o professor em sua prática pedagógica.
Eu dia que: ajuda e atrapalha! Mas como pode ser?
Bom, primeiro é que apesar de existirem exceções, o livro didático é um bom suporte ilustrativo, e temático. Quando bem elaborado ele pode trazer situações diversas, além do universo da criança. Segundo, ele não precisa ser encarado como chave para o aprendizado, apenas um suporte para este; um dos meios para se atingir o interesse da criança.
O fato é que no atual discurso pedagógico: somos professores com carga horária de 40 ou até 60h semanais, estamos cansados, passamos o dia correndo de uma escola para outra, e não temos nem recursos nem tempo hábil para preparar e diversificar nossas aulas, assim o livro didático é a melhor forma que temos de encontrar condições de cumprir com a meta de conteúdos a serem ministrados!
Isso tudo é verdade, mas eu paro para pensar entre estes di pontos: positivos e negativos, e penso qual a solução para o equilíbrio deles?
Acredito, infelizmente, que cabe ao professor lutar pela mudança deste quadro, não se desgastar em greves, ou fazer de seu trabalho seu desgosto, mas precisamos encontrar uma possibilidade de mudança. Acho que vai ser mais difícil colocar em prática a mudança do que realmente encontrá-la.
Penso na história do sapo: se colocarmos um sapo numa panela de água fervendo ele pula rápido, mas do contrário, se colocarmos ele numa panela com água morninha ele fica, é gostoso e ele irá se acomodar, mas não ira perceber quando a água estiver esquentando e esquentando, e cozinhá-lo.
Precisamos pular dessa panela de água morninha e gostosa, ante que fiquemos cozidos. O momento precisa ser criado, ele não surgirá por milagre.
Eu quero iniciar essa descoberta, pois não quero me acomodar!!

Cristina M. Varela

domingo, 2 de novembro de 2008

Dicas...

A Matemática (do grego máthēma (μάθημα): ciência, conhecimento, aprendizagem; mathēmatikós (μαθηματικός): apreciador do conhecimento) é a ciência do raciocínio lógico ou abstrato. Ela envolve uma permanente procura da verdade. É rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos ainda hoje se mantenham válidas e úteis, a Matemática continua permanentemente a modificar-se e a desenvolver-se. (Wikipédia)

Convido a todos a entrar no site abaixo, nele encontramos a história da matemática, dicas de atividades, jogos interativos, desafios, tira duvidas, espaços para o professor.... Para quem gosta de matemática ou está interessado a aprofundar seus conhecimentos, é uma boa opção:

http://www.somatematica.com.br/

Outro site interessante a ser visitado é: http://matematica.com.br/, este é voltado para alunos do ensino fundamental e médio, mas também pode ser utilizado por professores!

No YouTube também podemos encontramos diversos vídeos interessantes, inclusive relacionado a matemática, que podem auxiliar em nossas aulas e discussões, como:

Pato Donald, a Matemática e a Música:
http://www.youtube.com/watch?v=7S3iW_sbqsA

Vasculhando a internet encontramos muitos vídeos e páginas sobre a matemática, só é preciso interesse e tempo para encontrar o que estamos precisando e procurando!

Você sabia???!!!
Se numa festa comparecem 500 pessoas, podemos ter certeza que entre os presentes existem pelo menos dois que aniversariam no mesmo dia!!!!!!


Silviane Avila