terça-feira, 14 de outubro de 2008

Minhas lembraças



A minha vida na escola sempre foi dramática, bem vamos colocar um pouco mais de eufemismo nesta frase, hilária. Demorava em compreender as noções básicas de matemática. Porém, o que me confortava é que sempre ouvia alguns comentários: “não se preocupa, que matemática é assim mesmo, a tendência é só piorar”,” Não se preocupa, pouca gente gosta de matemática e você não é a única”. Mas na verdade isto me incomodava muito, me perguntava: será que não gosto mesmo de matemática? Descobri que eu até gostava, ás vezes, bem esploradicamente, quando compreendia, o problema estava justamente aí, raramente entendia.


Para que aquele conteúdo me serveria?
Ah! Mas me lembro, como adorava estudar os números romanos. Minha mãe dizia que era porque ela também gostava desses números. Mas não acreditei muito não, por que se você assim, ela não suportaria expressão numérica, análise combinatória, trigonometria, geometria plana e assim por diante, ou seja, quase toda parte da matemática que está faltando.
O que mais me assusta é que a matemática nos dias atuais ainda está sendo vista como sinônimos de trauma . Meu questionamento é porque isto acontece? Será porque os professores de hoje são aqueles que também tiveram os seus traumas?


Juliana Machado

2 comentários:

Silviane Avila disse...

Acredito que isto ainda ocorre porque não sabemos fazer diferente, por isso as pessoas voltam para aquilo que conhecem mais, neste caso, a maneira tradicional de dar aula...

Descobrindo a Matemática disse...

Ju
Penso que o que falta aos professores é uma maior compreensão dos conceitos matematicos para que, depois, eles possam re-pensar, pensar novas maneiras de ensinar a matematica. Não podemos ensinar o que não sabemos. E neste caso, apenas repetimos a formação tradicional que recebemos como alunos...
Formação é fundamental para os professores!!!
bjs
martha